Sistema da E.G.C.


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Introdução

​Há três classes reconhecidas de membros da E.G.C.: o Clero, o Noviciato e o Laicato. O Clero é composto pelo Pai (ou Mãe) da Ecclesia, também conhecidos como Patriarca ou Matriarca, além do Primaz, Bispos, Sacerdotes, Sacerdotisas e Diáconos.

O Clero

O Patriarcado

​O Pai (ou Mãe) da Ecclesia, também conhecido como Soberano Patriarca ou Soberana Matriarca, é o O.H.O. (Outer Head of the Order – Cabeça Externa da Ordem) da O.T.O., não importando em qual país a Ecclesia esteja estabelecida. Todos os ritos oficiais e cerimônias utilizadas dentro da E.G.C. estão sujeitos à sua aprovação. O Patriarca é a única autoridade capaz de suspender, revogar e instaurar o reconhecimento do status clerical de qualquer pessoa como Bispo, Sacerdote, Sacerdotisa ou Diácono dentro da E.G.C., ou mesmo a participação de qualquer um dentro da E.G.C. O Patriarca tem autoridade para aprovar textos utilizados nas celebrações da Missa Gnóstica por Sacerdotes e Sacerdotisas, modificar a Missa Gnóstica para adaptá–la a determinadas funções ou ocasiões e definir os parâmetros de sua execução e da preparação dos elementos eucarísticos.

​Atualmente, o Patriarca é o Frater Superior Hymenaeus Beta, O.H.O. atuante da O.T.O.

A Primazia

​O Primaz, ou Bispo Presidente, é o Grande Mestre Nacional Geral Xº. O Primaz deve, de forma geral, supervisionar e controlar os assuntos da E.G.C. dentro de sua área de atuação, sob a autoridade final do Patriarca.

​Em março de 1996, Frater Sabazius X° foi feito Primaz da E.G.C. para os EUA. Em maio de 2005, Tau Sanguinus foi consagrado Primaz da E.G.C. para a Grã–Bretanha e Irlanda do Norte e Frater Shiva X° foi apontado Primaz da E.G.C. para a Austrália em abril de 2006.

O Episcopado

​Os Bispos são o poder e a autoridade dento da E.G.C. para a celebração da Missa Gnóstica. Eles podem ordenar Sacerdotes, Sacerdotisas e Diáconos e executar Batismos, Confirmações, Casamentos e Ritos Finais, de acordo com a legislação local.

​Bispos plenos da E.G.C. devem ser Grandes Inspetores Soberanos Gerais VIIº da O.T.O. Há alguns Bispos da E.G.C. que alcançaram sua consagração antes da instituição desta política, de modo que não são Grandes Inspetores Soberanos Gerais da O.T.O. Estes Bispos são conhecidos como Bispos Auxiliares e sua autoridade é similar àquela dos Sacerdotes e Sacerdotisas da E.G.C., com mais alguma autoridade específica dada a eles pelo Patriarca ou pelo Primaz.

​Bispos e Bispos Auxiliares da E.G.C. têm a responsabilidade de atuar como representantes oficiais da E.G.C. dentro da O.T.O. Desta forma, qualquer celebração pública da Missa Gnóstica que envolva a participação de um Bispo ou Bispo Auxiliar da E.G.C. como oficiante é, por definição, um evento oficial da O.T.O. e está sujeito à todas as políticas e regras da Ordem sobre estes eventos.

​O termo “Bispo” não tem o mesmo significado dentro da E.G.C. que nas Igrejas Cristãs, sejam Católicas ou Evangélicas (ou semelhantes). A posse de um documento válido de Sucessão Apostólica não faz de ninguém um Bispo da E.G.C. e nem é necessária para tanto.

​Bispos Gnósticos da Sucessão de Doinel assumem um Nome Místico iniciado com as letras Gregas “T”, ou “Tau”, até sua consagração. Bispos e Bispos Auxiliares da E.G.C. que desejem enfatizar esta parte de sua herança espiritual devem, se for sua escolha, seguir esta tradição. De uma forma ou de outra, o Duplo Tau é reservado para uso do Patriarca e do Primaz.

O Sacerdócio

​O Sacerdócio da E.G.C. inclui tanto Sacerdotes como Sacerdotisas. Sacerdotes e Sacerdotisas possuem autoridade para celebrar a Missa Gnóstica como representantes da E.G.C. dentro da O.T.O. Um Bispo pode delegá–los a autoridade para ordenar Diáconos e executar Batismos, Confirmações, Ritos Finais e, em certos casos, Casamentos. Sacerdotes e Sacerdotisas devem coordenar seu trabalho com um Bispo, com o qual devem se comunicar frequentemente.

​Sacerdotes e Sacerdotisas da E.G.C. devem ser membros Iniciados pelo menos no Grau de Cavaleiro do Leste e Oeste, e sua ordenação deve ser reportada e registrada pelo Grande Secretário Geral e o Secretário Eclesiástico. Antes desta ordenação, eles devem ser  membros leigos da E.G.C. Com a permissão do Primaz ou do Patriarca eles podem, antes da Ordenação formal, assumir deveres e autoridade limitadas de Sacerdócio, sob a supervisão de um Bispo.

O Diaconato

​Os Diáconos da E.G.C. são auxiliares ordenados dos Sacerdotes e Sacerdotisas. Devem ser membros Iniciados ao menos no Grau IIº (Grau Iº com permissão do Patriarca ou Primaz), e sua ordenação deve ser reportada e registrada pelo Grande Secretário Geral e pelo Secretário Eclesiástico. Antes desta ordenação, eles devem ter se tornado membros leigos da E.G.C.

​Diáconos possuem poder e autoridade apenas para atuar como auxiliares reconhecidos dos Sacerdotes e Sacerdotisas na execução de seus deveres. Não são considerados representantes oficiais da E.G.C.

O Noviciado: A Entrada na Ecclesia

​Membros Iniciados de qualquer Grau que sejam membros leigos da E.G.C. podem passar por um período de Noviciado, treinando sob a supervisão de um Bispo para se prepararem para sua Ordenação como Sacerdotes, Sacerdotisas ou Diáconos. Estes Iniciados podem participar da celebração das Missas Gnósticas como Sacerdotes, Sacerdotisas ou Diáconos Noviços.

​O status de Noviço não é formalmente reconhecido na Ordem e não é incluso nos registros.

O Laicato: A Base da Congregação

​Membros Leigos da E.G.C. são aqueles que passaram pelas cerimônias de Batismo e de Confirmação. Membros Leigos não têm autoridade ou privilégios especiais dentro da Ecclesia. O Patriarca pode, eventualmente, modificar ou cancelar os requerimentos para Membros Leigos na E.G.C.

​O Batismo é aberto a qualquer pessoa, mas não confere ainda o status de Membro Leigo. A Confirmação é aberta a qualquer um já batizado. O Batismo e/ou a Confirmação de qualquer pessoa com menos de 18 anos requer autorização por escrito dos pais ou responsáveis legais.

​O Batismo ou a Confirmação na E.G.C. não implica em qualquer vínculo, iniciático ou não, para com a O.T.O., estando abertos a membros e a não–membros da Ordem em si.

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